Notícia
Marcílio José Sabino Lana
- Publicado em
24-06-2024
20:00
MEC firma compromisso de repasse de R$ 46 milhões para obras
A Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, concedeu entrevista à jornalista Mariana Pezzo, da equipe de Comunicação da UFSCar e diretora do Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade. A conversa, no gabinete da dirigente da UFSCar, foi motivada pelo recebimento de ofício do Ministério da Educação (MEC), no qual o órgão do governo federal indica o montante de recursos a ser destinado para a Universidade e as obras contempladas, dentro do que vem sendo chamado informalmente PAC das Universidades. O documento foi recebido pela UFSCar no dia 19 deste mês e traz a formalização de nove obras nos campi São Carlos, Sorocaba e Lagoa do Sino. O montante é de R$ 46.208.532,00.
A dirigente da UFSCar indica como os recursos serão aplicados e quais obras contempladas. Além disso, Ana Beatriz de Oliveira destaca que foi "muito satisfatório" perceber no documento compartilhado pelo MEC que "quase todas as demandas" apresentadas pela própria UFSCar estão sendo atendidas. Ela ressalta, ainda, a importância de obras que estavam paradas e também de novos projetos, mas destaca que os recursos, ainda que importantes e significativos, não preenchem as lacunas de necessidades e, por isso, a UFSCar vai continuar buscando outras fontes e negociando com o governo federal. Acompanhe a seguir a transcrição da entrevista e/ou assista o vídeo neste link.
Mariana Pezzo: A gente recebeu o ofício que registra, consolida, a destinação de recursos da ordem de 46 milhões de reais para nove obras nos campi São Carlos, Sorocaba e Lagoa do Sino. A gente sabe que o PAC como um todo contempla a consolidação dos campi (de todo o sistema) e 338 obras, entre paradas e novas. Para a UFSCar, nesse conjunto de nove obras, o que ele significa, inclusive, em relação a essa tipologia?
Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar: Bom, Mariana, primeiro (é preciso) comentar que o ofício chegou no dia 19. Então, foi aí que a gente teve acesso ao detalhamento. Foi muito satisfatório ver que quase todas as demandas que nós colocamos para o MEC foram atendidas. Entendo que nós temos dois conjuntos de obras na UFSCar: um, é a retomada de obras antigas e pactuações feitas em processos de expansão anteriores que não foram atendidas. Vou dar três exemplos que para mim são simbólicos. O primeiro é o prédio do Departamento de Artes e Comunicação, que fica na entrada do Campus São Carlos. Então, é um esqueleto que está ali há muitos anos. Todas as pessoas que visitam o campus vêem que acaba sendo um símbolo negativo para a Universidade. A gente vai conseguir fazer essa obra. O segundo exemplo é uma demanda mais recente, que se deu em função do alagamento do Departamento de Educação Física. Então, foi feita uma negociação entre os departamentos da área da saúde e nós vamos conseguir construir um prédio para alocar as atividades que foram reorganizadas em função da perda do prédio do Departamento de Educação Física. Então, vai ser possível construir o Civisa, que é uma unidade multidisciplinar da saúde, que vai compensar esse arranjo que foi construído ali no âmbito do CCBS. E o terceiro é o prédio do TILSP, que foi pactuado na implantação do curso de Tradução e Interpretação em Línguas de Sinais/ Língua Portuguesa, e que até então não tinha sido construído. Então, essas obras, para mim, são simbólicas desses processos mais antigos. E do conjunto de prédios novos, a gente tem a retomada da implantação do Campus Lagoa do Sino. Então, três obras vêm para retomar a implantação desse campus. E a obra mais importante é a biblioteca, com o auditório que vai comportar o acervo do Raduan (Raduan Nassar, escritor e doador da propriedade) e é um motivo de celebração para a gente também.
Mariana Pezzo: A gente tem também a obra no Campus Sorocaba, relativa ao Restaurante Universitário?
Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar: Isso! É uma demanda importante de ampliação da capacidade do restaurante. Vai ser possível ampliar o número de pessoas usando o restaurante, simultaneamente. Então, vamos ampliar o salão do Restaurante Universitário de Sorocaba. Neste momento, acontece lá um processo de melhoria da cozinha, que está sendo feito no âmbito do contrato que nós temos com a empresa (que presta este serviço para a UFSCar). Mais uma obra que responde a uma demanda importante, bastante antiga, da comunidade. A gente sabe que esse conjunto de obras vem a partir de um trabalho que foi realizado pela Universidade ainda em 2023, de diagnóstico a partir de alguns critérios colocados pelo MEC, inclusive, em relação a essa lista que foi enviada.
Mariana Pezzo: Essas relação às nove obras, em que medida elas atendem ao que foi demandado? O que resta ainda de demanda, de passivo e inclusive de necessidade de expansão?
Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar: Bom, primeiro é importante lembrar que as demandas foram enviadas à luz dos critérios que o MEC estabeleceu. Então, há demandasque não poderiam ser elencadas. E aí eu vou falar das obras de acessibilidade que nós temos que fazer. Precisamos avançar (neste campo). E (também) no combate a incêndios. Então, isso não pôde sequer ser contemplado. Há outras demandas menores, que também precisarão ser atendidas de outra maneira, porque também não cabiam nos critérios colocados. E aí eu vou falar de processos de melhoria, de reforma, que precisam ser feitas, com destaque para os telhados, que é um problema, não só em São Carlos, mas nas estruturas mais antigas da UFSCar. A gente começou a fazer um atendimento dessas demandas. Então, têm telhados que já foram refeitos. Mas, infelizmente, a falta de recursos de investimento no orçamento deste ano e a não destinação da emenda da Bancada Paulista atrapalharam e atrasaram um pouco esse processo. Por exemplo, há uma reforma na biblioteca do Campus Araras, que foi encaminhada no ano passado. Houve um problema na licitação e ela vai ser atendida em uma parceria agora com o Centro de Ciências Agrárias. Então, a gente vai continuar buscando caminhos para atender essas demandas que não foram contempladas. E há uma demanda muito importante que estava listada, mas que não foi colocada, que é a reforma dos blocos, das moradias do Campus São Carlos. Nós estamos nesse momento fazendo uma reforma grande de um dos blocos e temos projeto para seguir com essa reforma também nos demais blocos. Então, nós vamos seguir buscando recursos para assim que terminar essa reforma, liberar outro bloco (dando continuidade ao processo). Porque a gente entende a importância de revitalizar esses espaços. É uma demanda dos estudantes, reconhecida pela gestão e que vai continuar sendo perseguida por nós. É importante, mas a gente entende que (R$) 46 milhões é um recurso significativo, extra orçamentário. É algo que, como podemos dizer, impossível de mobilizar no orçamento e que agora permite que essas obras que você menciona possam ser perseguidas.
Mariana Pezzo: Sobre sua conclusão, a realização (de projetos) com essas outras fontes, como, por exemplo, a emenda parlamentar e outras possibilidades. Eu queria aproveitar que a gente falou desses diferentes caminhos para trazer uma última informação, porque a gente sabe, historicamente, uma fonte importante de financiamento para essa parte de infraestrutura, de construções, são os recursos que vem da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) no que a gente costuma chamar de CT infra (financiamento a projetos de implantação e recuperação de infraestrutura de pesquisa nas instituições públicas de ensino superior e de pesquisa), mas enfim, financiamentos à infraestrutura especificamente de pesquisa.E queria saber nesse momento, então, que informações a gente tem, quais são as expectativas que a gente pode ter em relação a financiamentos especificamente vindos da Finep. E a gente tem uma série de obras sendo entregues neste momento também, de recursos aí já conquistados há mais tempo?Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar: Isso, Mariana. Tivemos uma reabertura de editais Finep. Infelizmente, são editais ainda um pouco amarrados. Nós tínhamos uma expectativa de editais que permitissem uma ampliação de infraestrutura, como foi no passado. Ainda não chegamos nesse ponto, mas na reunião que nós tivemos com o presidente Lula, no dia 10 (10 de junho de 2024), a ministra Luciana (Luciana Santos), do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) anunciou o fluxo contínuo desses editais. É também uma boa novidade que nós temos. E nós seguimos também um trabalho de sensibilização da Finep para que os editais atendam também grupos de pesquisa em implantação, porque como são editais muito competitivos, nós acabamos caindo nos critérios meritocráticos que são aplicadose de alguma maneira são importantes para selecionar as propostas que são submetidas para que a gente tenha a chance de captar os recursos. Mas é um processo injusto, porque a gente nunca vai dar oportunidade para os grupos que estão começando. Então, temos sensibilizado a Finep nesse sentido e vamos agora também passar por um processo de inauguração de obras Finep que foram captadas em gestões anteriores e que foram entregues recentemente, mas que ainda não puderam ser inauguradas formalmente. Nós esperávamos uma agenda do presidente da Finep, que está ainda complicada, mas a gente entende a importância de marcar essas entregas para a comunidade da Universidade, porque a gente fecha esse ciclo.Estamos começando, retomando obras paradas, vamos poder entregar pactuações antigas que não foram cumpridas, atender as demandas de ensino, permanência. Mas a gente também fecha esse ciclo com a pesquisa, precisa fazer esse fechamento. Então a gente entende que é um momento de celebração por tudo isso.
Mariana Pezzo: Bom, voltando ao PAC, a gente sabe que esse ofício que a gente mencionou solicita à Universidade algumas informações que estão sendo preparadas e a expectativa para os próximos dias, talvez para as próximas semanas, é que haja reuniões com o MEC para a gente entender exatamente quais são os próximos passos. Quero te agradecer desde jamais uma vez essa disponibilidade e a gente segue atentos e volta aqui assim que tivermos essas novidades.
Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar: É isso. Com o ofício, vêm uma série de perguntas relacionadas a cada obra. Então, a nossa equipe está mobilizada para levantar essas informações e, de posse dessas informações, o MEC vai se reunir com a equipe de cada Universidade. É aí que a gente vai ter mais informações sobre o cronograma de desembolsoe a perspectiva de retomada de cada obra. Assim que esse movimento acontecer, a gente informa toda a comunidade e seguimos, comprometidos e comprometidas, com a transparência, que é uma característica e um princípio inegociável para a nossa gestão. Obrigada. Obrigada, Mariana.
A dirigente da UFSCar indica como os recursos serão aplicados e quais obras contempladas. Além disso, Ana Beatriz de Oliveira destaca que foi "muito satisfatório" perceber no documento compartilhado pelo MEC que "quase todas as demandas" apresentadas pela própria UFSCar estão sendo atendidas. Ela ressalta, ainda, a importância de obras que estavam paradas e também de novos projetos, mas destaca que os recursos, ainda que importantes e significativos, não preenchem as lacunas de necessidades e, por isso, a UFSCar vai continuar buscando outras fontes e negociando com o governo federal. Acompanhe a seguir a transcrição da entrevista e/ou assista o vídeo neste link.
Mariana Pezzo: A gente recebeu o ofício que registra, consolida, a destinação de recursos da ordem de 46 milhões de reais para nove obras nos campi São Carlos, Sorocaba e Lagoa do Sino. A gente sabe que o PAC como um todo contempla a consolidação dos campi (de todo o sistema) e 338 obras, entre paradas e novas. Para a UFSCar, nesse conjunto de nove obras, o que ele significa, inclusive, em relação a essa tipologia?
Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar: Bom, Mariana, primeiro (é preciso) comentar que o ofício chegou no dia 19. Então, foi aí que a gente teve acesso ao detalhamento. Foi muito satisfatório ver que quase todas as demandas que nós colocamos para o MEC foram atendidas. Entendo que nós temos dois conjuntos de obras na UFSCar: um, é a retomada de obras antigas e pactuações feitas em processos de expansão anteriores que não foram atendidas. Vou dar três exemplos que para mim são simbólicos. O primeiro é o prédio do Departamento de Artes e Comunicação, que fica na entrada do Campus São Carlos. Então, é um esqueleto que está ali há muitos anos. Todas as pessoas que visitam o campus vêem que acaba sendo um símbolo negativo para a Universidade. A gente vai conseguir fazer essa obra. O segundo exemplo é uma demanda mais recente, que se deu em função do alagamento do Departamento de Educação Física. Então, foi feita uma negociação entre os departamentos da área da saúde e nós vamos conseguir construir um prédio para alocar as atividades que foram reorganizadas em função da perda do prédio do Departamento de Educação Física. Então, vai ser possível construir o Civisa, que é uma unidade multidisciplinar da saúde, que vai compensar esse arranjo que foi construído ali no âmbito do CCBS. E o terceiro é o prédio do TILSP, que foi pactuado na implantação do curso de Tradução e Interpretação em Línguas de Sinais/ Língua Portuguesa, e que até então não tinha sido construído. Então, essas obras, para mim, são simbólicas desses processos mais antigos. E do conjunto de prédios novos, a gente tem a retomada da implantação do Campus Lagoa do Sino. Então, três obras vêm para retomar a implantação desse campus. E a obra mais importante é a biblioteca, com o auditório que vai comportar o acervo do Raduan (Raduan Nassar, escritor e doador da propriedade) e é um motivo de celebração para a gente também.
Mariana Pezzo: A gente tem também a obra no Campus Sorocaba, relativa ao Restaurante Universitário?
Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar: Isso! É uma demanda importante de ampliação da capacidade do restaurante. Vai ser possível ampliar o número de pessoas usando o restaurante, simultaneamente. Então, vamos ampliar o salão do Restaurante Universitário de Sorocaba. Neste momento, acontece lá um processo de melhoria da cozinha, que está sendo feito no âmbito do contrato que nós temos com a empresa (que presta este serviço para a UFSCar). Mais uma obra que responde a uma demanda importante, bastante antiga, da comunidade. A gente sabe que esse conjunto de obras vem a partir de um trabalho que foi realizado pela Universidade ainda em 2023, de diagnóstico a partir de alguns critérios colocados pelo MEC, inclusive, em relação a essa lista que foi enviada.
Mariana Pezzo: Essas relação às nove obras, em que medida elas atendem ao que foi demandado? O que resta ainda de demanda, de passivo e inclusive de necessidade de expansão?
Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar: Bom, primeiro é importante lembrar que as demandas foram enviadas à luz dos critérios que o MEC estabeleceu. Então, há demandasque não poderiam ser elencadas. E aí eu vou falar das obras de acessibilidade que nós temos que fazer. Precisamos avançar (neste campo). E (também) no combate a incêndios. Então, isso não pôde sequer ser contemplado. Há outras demandas menores, que também precisarão ser atendidas de outra maneira, porque também não cabiam nos critérios colocados. E aí eu vou falar de processos de melhoria, de reforma, que precisam ser feitas, com destaque para os telhados, que é um problema, não só em São Carlos, mas nas estruturas mais antigas da UFSCar. A gente começou a fazer um atendimento dessas demandas. Então, têm telhados que já foram refeitos. Mas, infelizmente, a falta de recursos de investimento no orçamento deste ano e a não destinação da emenda da Bancada Paulista atrapalharam e atrasaram um pouco esse processo. Por exemplo, há uma reforma na biblioteca do Campus Araras, que foi encaminhada no ano passado. Houve um problema na licitação e ela vai ser atendida em uma parceria agora com o Centro de Ciências Agrárias. Então, a gente vai continuar buscando caminhos para atender essas demandas que não foram contempladas. E há uma demanda muito importante que estava listada, mas que não foi colocada, que é a reforma dos blocos, das moradias do Campus São Carlos. Nós estamos nesse momento fazendo uma reforma grande de um dos blocos e temos projeto para seguir com essa reforma também nos demais blocos. Então, nós vamos seguir buscando recursos para assim que terminar essa reforma, liberar outro bloco (dando continuidade ao processo). Porque a gente entende a importância de revitalizar esses espaços. É uma demanda dos estudantes, reconhecida pela gestão e que vai continuar sendo perseguida por nós. É importante, mas a gente entende que (R$) 46 milhões é um recurso significativo, extra orçamentário. É algo que, como podemos dizer, impossível de mobilizar no orçamento e que agora permite que essas obras que você menciona possam ser perseguidas.
Mariana Pezzo: Sobre sua conclusão, a realização (de projetos) com essas outras fontes, como, por exemplo, a emenda parlamentar e outras possibilidades. Eu queria aproveitar que a gente falou desses diferentes caminhos para trazer uma última informação, porque a gente sabe, historicamente, uma fonte importante de financiamento para essa parte de infraestrutura, de construções, são os recursos que vem da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) no que a gente costuma chamar de CT infra (financiamento a projetos de implantação e recuperação de infraestrutura de pesquisa nas instituições públicas de ensino superior e de pesquisa), mas enfim, financiamentos à infraestrutura especificamente de pesquisa.E queria saber nesse momento, então, que informações a gente tem, quais são as expectativas que a gente pode ter em relação a financiamentos especificamente vindos da Finep. E a gente tem uma série de obras sendo entregues neste momento também, de recursos aí já conquistados há mais tempo?Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar: Isso, Mariana. Tivemos uma reabertura de editais Finep. Infelizmente, são editais ainda um pouco amarrados. Nós tínhamos uma expectativa de editais que permitissem uma ampliação de infraestrutura, como foi no passado. Ainda não chegamos nesse ponto, mas na reunião que nós tivemos com o presidente Lula, no dia 10 (10 de junho de 2024), a ministra Luciana (Luciana Santos), do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) anunciou o fluxo contínuo desses editais. É também uma boa novidade que nós temos. E nós seguimos também um trabalho de sensibilização da Finep para que os editais atendam também grupos de pesquisa em implantação, porque como são editais muito competitivos, nós acabamos caindo nos critérios meritocráticos que são aplicadose de alguma maneira são importantes para selecionar as propostas que são submetidas para que a gente tenha a chance de captar os recursos. Mas é um processo injusto, porque a gente nunca vai dar oportunidade para os grupos que estão começando. Então, temos sensibilizado a Finep nesse sentido e vamos agora também passar por um processo de inauguração de obras Finep que foram captadas em gestões anteriores e que foram entregues recentemente, mas que ainda não puderam ser inauguradas formalmente. Nós esperávamos uma agenda do presidente da Finep, que está ainda complicada, mas a gente entende a importância de marcar essas entregas para a comunidade da Universidade, porque a gente fecha esse ciclo.Estamos começando, retomando obras paradas, vamos poder entregar pactuações antigas que não foram cumpridas, atender as demandas de ensino, permanência. Mas a gente também fecha esse ciclo com a pesquisa, precisa fazer esse fechamento. Então a gente entende que é um momento de celebração por tudo isso.
Mariana Pezzo: Bom, voltando ao PAC, a gente sabe que esse ofício que a gente mencionou solicita à Universidade algumas informações que estão sendo preparadas e a expectativa para os próximos dias, talvez para as próximas semanas, é que haja reuniões com o MEC para a gente entender exatamente quais são os próximos passos. Quero te agradecer desde jamais uma vez essa disponibilidade e a gente segue atentos e volta aqui assim que tivermos essas novidades.
Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar: É isso. Com o ofício, vêm uma série de perguntas relacionadas a cada obra. Então, a nossa equipe está mobilizada para levantar essas informações e, de posse dessas informações, o MEC vai se reunir com a equipe de cada Universidade. É aí que a gente vai ter mais informações sobre o cronograma de desembolsoe a perspectiva de retomada de cada obra. Assim que esse movimento acontecer, a gente informa toda a comunidade e seguimos, comprometidos e comprometidas, com a transparência, que é uma característica e um princípio inegociável para a nossa gestão. Obrigada. Obrigada, Mariana.