Notícia
Denise Britto
- Publicado em
20-12-2024
10:00
Parceria lança centro de pesquisa em citricultura
Foi realizada, no último dia 12 de dezembro, durante o evento SP Agro, a cerimônia de lançamento do Centro de Pesquisa Aplicada em Inovação e Sustentabilidade da Citricultura (CPA), uma iniciativa conjunta entre Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), e Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).
O CPA terá aporte de 90 milhões de reais, em um período de cinco anos, para combate ao Greening ou HLB, a doença mais severa que atinge a citricultura mundial. O CPA terá participação de docentes da UFSCar entre cerca de 75 pesquisadores de 21 instituições do Brasil e do exterior.
O evento de lançamento do CPA aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, na presença do governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do presidente da Fapesp, Marco Antonio Zago, entre outras autoridades. Estiveram no evento também as professoras da UFSCar, Andrea S. da Costa Fuentes e Maria Teresa M. Novo Mansur, do Departamento de Genética e Evolução (DGE) do Campus São Carlos da UFSCar. Também compareceram as discentes dos respectivos grupos de pesquisa vinculados ao DGE, Sâmara Vieira Rocha e Karina Fan, orientadas da professora Fuentes, e Beatriz Brambila, orientada da professora Mansur, além de Mariana Pegrucci Barcelos, orientanda do professor Carlos Henrique Tomich de Paula da Silva, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), que possui interação com o grupo da UFSCar.
O professor Moacir Rossi Forim, do Departamento de Química (DQ) da UFSCar também atuará no CPA. A pesquisa será a longo prazo, envolvendo na equipe pós-doutorandos, doutorandos e mestrandos. Os docentes atuarão como pesquisadores do CPA nos próximos cinco anos - com prazo renovável para mais cinco anos.
"A participação no CPA surgiu de uma longa colaboração com o Fundecitrus, que já dura mais de dez anos", conta Maria Teresa Mansur. "Fomos convidados, eu e o professor Carlos Tomich, para aplicar a abordagem que utilizamos no estudo do cancro cítrico para o Greening, cuja bactéria causadora inclusive não é cultivável até o momento. Embora os patógenos causadores tenham características muito distintas, o estudo do Greening poderá se beneficiar de uma abordagem semelhante, que vem dando bons resultados para o cancro cítrico. Mas o Greening é uma fitopatologia bastante desafiadora, que envolve um inseto-vetor, e precisaremos aprender muito ainda sobre a doença", avalia. Segundo a pesquisadora, o foco de suas pesquisas e de seu colaborador Tomich da USP no CPA, juntamente com o pesquisador Franklin Behlau, do Fundecitrus, será no módulo denominado "Bioquímica da Interação". A abordagem será mais especificamente da interação entre a bactéria e a planta para busca por compostos que possam perturbar essa interação, uma vez que a doença está se alastrando de forma alarmante e insumos agrícolas sustentáveis de controle são uma demanda urgente.
Outras linhas de pesquisa serão exploradas por diversos pesquisadores do projeto. No caso da professora Andrea Fuentes, o foco de suas pesquisas no CPA será a compreensão das interações moleculares entre a planta, a bactéria e o inseto vetor da doença. O grupo da professora Fuentes buscará identificar alterações genéticas nas plantas quando desafiadas pelo patógeno ou pelo inseto vetor com o objetivo de identificar genes e vias metabólicas envolvidas em respostas de defesa, trazendo abordagens moleculares ainda não exploradas neste patossistema.
Saiba mais sobre o lançamento do Centro de Pesquisa Aplicada em Inovação e Sustentabilidade da Citricultura (CPA) na matéria a Agência Fapesp.
O CPA terá aporte de 90 milhões de reais, em um período de cinco anos, para combate ao Greening ou HLB, a doença mais severa que atinge a citricultura mundial. O CPA terá participação de docentes da UFSCar entre cerca de 75 pesquisadores de 21 instituições do Brasil e do exterior.
O evento de lançamento do CPA aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, na presença do governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do presidente da Fapesp, Marco Antonio Zago, entre outras autoridades. Estiveram no evento também as professoras da UFSCar, Andrea S. da Costa Fuentes e Maria Teresa M. Novo Mansur, do Departamento de Genética e Evolução (DGE) do Campus São Carlos da UFSCar. Também compareceram as discentes dos respectivos grupos de pesquisa vinculados ao DGE, Sâmara Vieira Rocha e Karina Fan, orientadas da professora Fuentes, e Beatriz Brambila, orientada da professora Mansur, além de Mariana Pegrucci Barcelos, orientanda do professor Carlos Henrique Tomich de Paula da Silva, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), que possui interação com o grupo da UFSCar.
O professor Moacir Rossi Forim, do Departamento de Química (DQ) da UFSCar também atuará no CPA. A pesquisa será a longo prazo, envolvendo na equipe pós-doutorandos, doutorandos e mestrandos. Os docentes atuarão como pesquisadores do CPA nos próximos cinco anos - com prazo renovável para mais cinco anos.
"A participação no CPA surgiu de uma longa colaboração com o Fundecitrus, que já dura mais de dez anos", conta Maria Teresa Mansur. "Fomos convidados, eu e o professor Carlos Tomich, para aplicar a abordagem que utilizamos no estudo do cancro cítrico para o Greening, cuja bactéria causadora inclusive não é cultivável até o momento. Embora os patógenos causadores tenham características muito distintas, o estudo do Greening poderá se beneficiar de uma abordagem semelhante, que vem dando bons resultados para o cancro cítrico. Mas o Greening é uma fitopatologia bastante desafiadora, que envolve um inseto-vetor, e precisaremos aprender muito ainda sobre a doença", avalia. Segundo a pesquisadora, o foco de suas pesquisas e de seu colaborador Tomich da USP no CPA, juntamente com o pesquisador Franklin Behlau, do Fundecitrus, será no módulo denominado "Bioquímica da Interação". A abordagem será mais especificamente da interação entre a bactéria e a planta para busca por compostos que possam perturbar essa interação, uma vez que a doença está se alastrando de forma alarmante e insumos agrícolas sustentáveis de controle são uma demanda urgente.
Outras linhas de pesquisa serão exploradas por diversos pesquisadores do projeto. No caso da professora Andrea Fuentes, o foco de suas pesquisas no CPA será a compreensão das interações moleculares entre a planta, a bactéria e o inseto vetor da doença. O grupo da professora Fuentes buscará identificar alterações genéticas nas plantas quando desafiadas pelo patógeno ou pelo inseto vetor com o objetivo de identificar genes e vias metabólicas envolvidas em respostas de defesa, trazendo abordagens moleculares ainda não exploradas neste patossistema.
Saiba mais sobre o lançamento do Centro de Pesquisa Aplicada em Inovação e Sustentabilidade da Citricultura (CPA) na matéria a Agência Fapesp.